A Renascença apurou junto do Ministério da Educação que os dois apoios não são cumulativos. O diploma com os critérios deve ser publicado ainda esta quinta-feira em Diário da República.
Sem conseguir quantificar quantas escolas estão nestas situações, André Pestana disse não ter quaisquer dúvidas de que há “milhares e milhares de crianças por todo o país a ter aulas sem condições”.
Lisboa, Setúbal e Educação Especial são os casos mais graves. Escolas ainda precisam de mais de 1.500 professores em todo o país e metade deles (51%) é para Lisboa e Setúbal. Para Educação Especial, os diretores ainda tentam encontrar 123 docentes.
“Para poder ter um horário, teria de ir para longe e isso não fazia parte dos meus planos", afirma Isabel Louro. "Sempre gostei muito do ensino”, diz Ana Martins, que vai continuar a trabalhar numa instituição bancária perto de casa.
O Governo recomendou a proibição do uso de telemóveis nas escolas até ao 6.º ano de escolaridade, mas alguns estabelecimentos de ensino já testaram a medida e os alunos ganharam tempo para conviver, brincar, trabalhar, conversar e socializar.
Está a aumentar - e não só em Portugal - o número de alunos prejudicados devido à falta de professores. A situação afeta especialmente os alunos de famílias mais desfavorecidas, pondo em causa a equidade, como disse o ministro da Educação.