Os dois pastores-alemães do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, regressaram na semana passada à casa da família em Wilmington, no estado do Delaware, depois do cão mais novo, Major, ter mordido um agente de segurança.

Segundo a imprensa americana, Major já tinha mostrado comportamentos agitados desde que se mudou para a Casa Branca. A CNN refere que o cão, de três anos, costumava saltar e “abalroar” membros da equipa do Presidente e os seguranças.

A própria primeira dama, Jill Biden, admitiu no mês passado que os dois cães estavam a passar por uma experiência completamente nova, já que tinham de apanhar elevadores dentro da Casa Branca e tinham de passear em jardins muito frequentados.

Major foi adotado em novembro de 2018 num centro de acolhimento para cães abandonados. Os presidentes americanos têm adotado uma tradição de levar cães para a Casa Branca – Donald Trump foi o primeiro em 100 anos a não o fazer. Já Major foi o primeiro “cão presidencial” resgatado de um canil (o Presidente Lyndon B. Johnson também tinha um cão adotado, mas esse fora encontrado na rua pela família).

Em novembro de 2020, já depois de ter ganho as eleições presidenciais, Joe Biden partiu o pé e teve de usar uma bota ortopédica depois de ter caído quando brincava com Major.

O outro pastor-alemão, Champ, tem 13 anos e é consideravelmente mais lento, muito devido à sua idade e condição física deteriorada. Foi uma prenda da mulher quando este foi eleito vice-presidente em 2008, ao lado de Barack Obama.

Os dois cães estiveram assim pouco mais de um mês na Casa Branca, tendo passado a morar com o casal Biden menos de uma semana depois da tomada de posse, a 20 de janeiro.

Jill Biden fez questão de salientar numa entrevista que os cães fazem parte da família e que tinha sido uma “obsessão” sua ter os cães bem instalados em Washington D.C..