A proibição de entrada nos Estados Unidos de pessoas naturais de seis países muçulmanos, defendida por Donald Trump, foi novamente rejeitada por um tribunal federal de recurso.

O Tribunal do 9.º Distrito, com sede em São Francisco, determinou que Donald Trump "excedeu a autoridade", ao assinar, a 6 de Março, a ordem executiva sobre imigração.

“A ordem executiva não oferece justificação suficiente para suspender a entrada de mais de 180 milhões de pessoas com base na nacionalidade”, argumentam os juízes.

O assunto já chegou ao Supremo Tribunal norte-americano, depois de um outro tribunal de recurso também ter decidido contra a Casa Branca.

O Supremo Tribunal poderá tomar uma decisão ainda esta semana.

A polémica ordem executiva de Trump foi assinada, em Março, para proibir a entrada no país de refugiados e nacionais de seis países de maioria muçulmana: Líbia, Irão, Somália, Sudão, Síria e Iémen.

Substituiu uma primeira ordem datada de 27 de Janeiro, sete dias após a tomada de posse de Trump, que também não recebeu “luz verde”.

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