O número dois do aparelho do PS considera que o pagamento de prémios no Novo Banco é inaceitável.

José Luis Carneiro critica a alegada atribuição de prémios de quase 2 milhões de euros à equipa de gestão num ano em que somou mais de 1300 milhões de euros de prejuízos

"A ser verdade aquilo que hoje veio a público, que a administração pretende dar um prémio de 1.9 milhões de euros aos gestores, eu considero isso uma provocação pública com custos democráticos elevados. É inaceitável e, do meu ponto de vista, mostra que há quem continue a viver fora do país real".

Já Paulo Rangel considera que a auditoria do Tribunal de Contas expõe situações inexplicáveis no Novo Banco.

"Temos aqui um sorvedor de dinheiro, com coisas que são inexplicáveis, por exemplo, a primeira coisa é a venda de ativos por valores extremamente inferiores ao valor de mercado, e outra coisa que é muito importante é a questão que ainda hoje vimos, que é a questão de os gestores atribuírem a si próprios prémios com prejuízos colossais.”

“Isto não pode ficar impune", diz Paulo Rangel, na Renascença, durante a sua participação no programa Casa Comum.