Paulo Rangel defende Cavaco Silva da chuva de críticas que se seguiu à intervenção que fez na comemoração dos 30 anos do Programa Especial de Realojamento, no fim de semana. Mira Amaral, ex-ministro da Cavaco, usa a expressão de Costa para avisar os socialistas: “Habituem-se.” Já para o politólogo António Costa Pinto o ex-PR já não tem a mesma eficácia porque "a história é impiedosa e uma parte da sociedade portuguesa já não se lembra de Cavaco Silva".
No balanço de uma visita de dois dias à Ucrânia - com passagens por Bucha, Irpin e Kiev - o eurodeputado social-democrata elogiou o que diz ser a resistência dos ucranianos que já preparam o futuro a pensar na paz. Sobre a visita do presidente bielorusso à China, Rangel denuncia as "ambiguidades" de Pequim: "não é um parceiro confiável", avisa.
O eurodeputado do PSD admite, no entanto, que "Putin e o regime tem conseguido contornar as sanções". Paulo Rangel destaca o "valor simbólico" do 10.º pacote de sanções, aprovado esta sexta-feira.
Eurodeputado social-democrata lamenta a falta de iniciativa do primeiro-ministro português no dossier Ucrânia. Para Paulo Rangel, a presença de Volodymyr Zelensky em Bruxelas vai acelerar a entrada de Kiev no "clube" europeu.
Paulo Rangel diz que polémica sobre obras no Hospital Militar de Belém "exige um esclarecimento imediato e cabal por parte do ministro João Cravinho e do Primeiro-ministro".
Vice-presidente social-democrata diz que o caso que envolve Miguel Alves é "absolutamente inaceitável" e uma situação "totalmente escusada". "O primeiro-ministro tem responsabilidade porque tinha conhecimento de muitas das circunstâncias que fragilizavam uma figura que é um pivô em qualquer Governo".
Vice-presidente social-democrata demarca-se das acusações feitas pelo primeiro-ministro e pelos socialistas de que o PSD estaria a apoiar os "falcões do Banco Central Europeu" na política de aumento de taxas de juro.
O desafio já tinha sido feito durante o fim de semana por Paulo Rangel que teve, como resposta, um duro ataque do primeiro-ministro. Para o líder do PSD, o ataque de Costa ao seu vice-presidente “é sinónimo de que ele está pouco à vontade, até algo nervoso, porque não tem explicação cabal para dar ao país sobre as suas orientações”.