Os trabalhadores do Novo Banco alertaram esta quarta-feira, no Parlamento, que a administração se prepara para uma nova redução de balcões e despedimento de 1.500 trabalhadores, defendendo uma renegociação dos objetivos com a Comissão Europeia.
Objetivo do grupo de trabalho é dar resposta ao “fluxo de documentação” solicitada pela comissão parlamentar de inquérito. A operação montada para a resposta da entidade bancária poderá ter um custo superior a 3,25 milhões de euros.
O crédito malparado é um problema antigo no nosso país. Uma questão que requeria uma supervisão mais proactiva e intrusiva do Banco de Portugal e um maior sentido de responsabilidade dos gestores bancários. E agora temos as moratórias bancárias, indispensáveis socialmente mas difíceis de aguentar sem complicações, por causa das situações financeiras dos bancos.
Comissária europeia será ouvida pelo tempo em que trabalhou como representante do Banco de Portugal no Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu.
No requerimento assinado pela deputada Cecília Meireles, centristas pedem para ouvir “o responsável da EY, auditor externo do Novo Banco” bem como o “responsável da Oliver Wyman no que toca à verificação de que o montante a pagar pelo Fundo [de Resolução]".
Bloquistas revelam lista de 18 personalidades que pretendem ouvir na comissão parlamento de inquérito às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.
O partido Pessoas-Animais-Natureza inclui ainda na sua lista o ex-secretário de Estado Ricardo Mourinho Félix e a ex-ministra das Finanças do governo PSD/CDS, Maria Luís Albuquerque.