26 nov, 2014 • Ana Rodrigues, em Timor
Portugal vai ajudar Timor Leste a criar uma Força Aérea e grande parte da formação dos militares timorenses vai ser feita em Portugal.
Díli quer ter capacidade aérea e aproveitou a visita oficial a Timor do ministro da Defesa Aguiar-Branco para pedir ajuda ao Governo português.
“É evidente que a componente aérea e naval que são embrionárias têm por parte de Portugal uma atenção especial a pedido de Timor e vai-se desenvolver no quadro do programa que está estabelecido e que foi assinado em Fevereiro deste ano. Passo a passo, vamos construir, de forma estruturada, essas componentes”, confirmou o ministro português.
Em declarações à Renascença, o chefe de Estado-maior da Força Aérea, general José Pinheiro, reconhece ser aliciante ver nascer uma Força Aérea, considerando que o prioritário é a formação.
“Os meios encontram-se facilmente no mercado, mas a formação das pessoas é sempre muito mais complicada, mais difícil e morosa. Eu entendo que será importante começar pela capacitação de pessoas, no modelo que ainda temos de acordar com o governo de Timor. Primeiro as pessoas, a doutrina, a organização e no fim os meios”, afirmou o general.
Com estes novos compromissos, o acordo na área da cooperação técnico-militar ganha novo alento. Timor precisa de meios aéreos e humanos para fazer a vigilância marítima.