Apoiantes do autodenominado Estado Islâmico publicaram fotos e um vídeo nas redes sociais onde mostram o refém jordano a ser queimado vivo. O chefe das Forças Armadas da Jordânia já confirmou a sua morte.
A televisão estatal da Jordânia avança que o tenente foi morto a 3 de Janeiro.
As imagens começam por mostrar o tenente, vestido de cor de laranja, dentro de uma espécie de jaula.
Muath al-Kasaesbeh foi
capturado a 24 de Dezembro depois de o seu avião, um F-16 da Força Aérea da Jordânia, ter caído na região de Raqqa, no Norte da Síria.
O chefe das Forças Armadas da Jordânia já informou a família da vítima da sua morte, segundo a agência Reuters.
Para entregar Muath, o Estado Islâmico exigia que o Governo de Amã libertasse uma jihadista iraquiana. Condenada à morte em Setembro de 2006, Sajida al-Rishawi, de 44 anos, está presa na Jordânia.
A iraquiana foi condenada pelo envolvimento em ataques terroristas perpetrados a 9 de Novembro de 2005. Nesse dia, três atentados suicidas, que envolveram o marido de Sajida al-Rishawi, atingiram três hotéis na capital Amã, provocando 60 mortos.
No final de Janeiro, o governo da Jordânia respondeu à letra aos extremistas: "Matem o nosso piloto e nós iremos executar todos os vossos prisioneiros". Terá sido esta a mensagem que Amã enviou ao Estado Islâmico, segundo o correspondente internacional do jornal "Al Rai" que foi entrevistado pelo "Daily Mail”.
O tenente pertencia a uma importante tribo jordana, cujo apoio é crucial para sustentar a monarquia. A Jordânia esteve sob forte pressão para o resgatar com vida.
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