Pomposo e provocador, Trump foi igual a si próprio. Reiterou que vai construir o muro, mas não disse como. Anunciou nova cimeira com Kim Jong-Un. Congratulou-se com mulheres democratas eleitas para o Congresso. E quer ilegalizar o aborto.
O senador Bernie Sanders levou ao Vermont gente de todo o mundo para debater o futuro da esquerda. Na forja estará um movimento global — uma Internacional Progressista. Combater as desigualdades e o populismo estarão no topo da agenda. Rui Tavares, empenhado na causa, esteve no encontro.
Um Congresso dividido entre uma câmara baixa democrata e um Senado republicano promete escrutinar o Presidente durante os próximos dois anos. A nova Câmara de Representantes pode obrigar Trump a revelar os impostos e pode avançar com um impeachment. Vêm aí tempos ainda mais tumultuosos na América.
Os democratas mobilizaram-se como nunca, mas pode não bastar para reconquistar o Congresso. Vantagem em muitos círculos é escassa e pode acabar em frustração. Trump fez das eleições um referendo à sua governação, apostou na economia e agitou o fantasma da imigração.
Presidente português não poupou a visão unilateral mundo, que considerou de curtíssimo prazo e uma moda, à qual Portugal não vai aderir. Marcelo responsabilizou ainda o unilateralismo pelo falhanço da Sociedade das Nações, há cem anos. Foi um discurso anti-Trump por excelência.
O Presidente norte-americano lançou mais um manifesto unilateralista no palco do multilateralismo. Atacou todos os que se envolvem em processos ou organizações de cooperação internacional, elogiou a soberania de cada Estado e citou quatro países como exemplos do que deve ser feito para que o mundo seja melhor. Quanto aos aliados habituais, o silêncio. O Presidente Marcelo não aplaudiu.
Um espólio encontrado há três anos em Durban, na África do Sul, é agora publicado por uma das mais prestigiadas universidades americanas. Um contributo importante para reavaliar a obra pessoana em inglês. Que foi, afinal, a primeira língua literária de Pessoa.
Há menos de um ano foi apelidado de “homem-foguetão” e ameaçado de ver “fogo e fúria” despejar-se sobre o seu país. As ameaças vieram de um “senil” chamado Donald Trump e a troca de galhardetes tendia a agravar-se à medida que se agravava a animosidade entre os dois homens.
Jared Kushner está envolvido em inúmeras situações de conflitos de interesse que o podem impedir de continuar a ser conselheiro de Trump. O ambiente na Casa Branca está de cortar à faca. Esta foi a semana mais “negra” do presidente.
É a 27ª baixa na administração Trump em 13 meses. A diretora de comunicações anunciou que se vai embora. Hope Hicks, ex-modelo, começou por passar a ferro as calças de Trump na campanha e acabou a dirigir um importante departamento da Casa Branca.