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Prémio Puskás

Domingos Paciência e o finalista Taremi. "Distinção natural e justa"

04 jan, 2022 - 18:45 • João Fonseca

O antigo capitão e avançado do FC Porto explica a diferença do golo do iraniano para os que marcaram Patrik Schick e Erik Lamela. Domingos aborda, ainda, o eventual adiamento do embate dos dragões com o Estoril, para o campeonato.

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Domingos Paciência considera que a presença de Mehdi Taremi entre os três finalistas ao Prémio Puskás, que distingue o melhor golo do ano para a FIFA, "é uma distinção natural e justa".

O ponta de lança do FC Porto, que fez de bicicleta um golaço ao Chelsea, nos quartos de final da Liga dos Campeões da temporada passada, concorre com Patrik Schick e Erik Lamela pelo galardão. Em entrevista a Bola Branca, o antigo capitão azul e branco recorda que o golo de Taremi foi um momento que "não se vê todos os dias" e que "levanta um estádio".

Além de goleador, Taremi é um "ponta de lança de equipa". O internacional pelo Irão voltou recentemente aos golos e logo diante do Benfica. A nomeação ao Prémio Puskás pode ser um alento para um atacante que por vezes "pode ser posto em causa" por não ter uma maior taxa de sucesso na finalização.

"A verdade é que Taremi teve um momento sem fazer golos e agora voltou, mas a vida de um ponta de lança faz-se de alturas em que faz golo e há períodos em que está sem fazer. Mas, tratando-se de um ponta de lança que não vive totalmente do rendimento da equipa, é um jogador que também vive do que faz", esclarece.

A decisão sobre o vencedor será anunciada numa cerimónia virtual que se realizará no dia 17 de janeiro, em Zurique.

Indecisão na realização do Estoril-FC Porto


O embate de sábado na Amoreira, entre canarinhos e dragões, a contar para a jornada 17 do campeonato, é ainda uma incógnita.

Para Domingos Paciência, é bom não perder de vista o que resultou do Belenenses SAD-Benfica, jogo que deixou "uma suspeição no ar".

Em defesa do futebol, o treinador percebe o aperto de calendário, no entanto, assinala também que "há que defender o espetáculo e os objetivos das equipas". Domingos pede "bom senso e entendimento".

Por isso mesmo, e apesar da logística já estar há muito definida, terão "os clubes e os treinadores de se ajustar" em função dos tempos que se vivem.

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