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Campeãs do mundo recusam jogar pela Espanha mesmo com nova selecionadora

15 set, 2023 - 11:01 • Redação

Saíram Vilda e Rubiales, mas as 23 jogadoras exigem mais mudanças, de acordo com a imprensa espanhola.

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As campeãs do mundo vão falhar os próximos jogos da seleção de Espanha. As 23 jogadoras exigem mais mudanças para voltar, apesar das saídas de Luis Rubiales e Jorge Vilda e de haver nova selecionadora.

As jogadoras que venceram o Mundial, mais as 12 que já tinham participado no protesto anterior e que não estiveram na Austrália e na Nova Zelândia - para um total de 41 atletas -, já comunicaram à Real Federação de Futebol (RFEF) que não estão disponíveis para a convocatória para a estreia na Liga das Nações, frente a Suécia e Suíça.

Ao todo, 81 jogadoras anunciaram, no final de agosto, a renúncia à seleção espanhola, pedindo "mudanças estruturais reais" e a demissão de Luis Rubiales, na sequência do beijo alegadamente não consentido do então presidente da RFEF à avançada Jenni Hermoso.

O selecionador Jorge Vilda, que tinha má relação com as jogadoras, foi demitido e, já depois de ter sido suspenso pela RFEF e pela FIFA, o próprio Rubiales anunciou, a 10 de setembro, que tinha pedido a demissão.

Contudo, segundo o jornal "Mundo Deportivo", as campeãs do mundo pedem, também, as saídas do secretário geral da RFEF, Andreu Camps, do responsável pelo Departamento de Integridade, Miguel García Caba, e dos membros do Departamento de Comunicação responsáveis pela emissão de declarações alegadamente falsas de Hermoso após o beijo de Rubiales.

De acordo com o portal "Relevo", as jogadoras vão emitir um comunicado a explicar os motivos da renúncia prolongada, pouco antes do anúncio da convocatória por parte da nova selecionadora, Montse Tomé.

A Liga das Nações estreia-se no futebol feminino no final de setembro, com dois chamarizes: mais um troféu e a qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. A Espanha nunca participou nas Olimpíadas.

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  • Tal como cá
    15 set, 2023 País 10:45
    Tal como cá com a greve dos motoristas de matérias perigosas: ganharam o 1.º round onde as exigências - mais que justas, aliás - foram satisfeitas, mas depois a "vitória" subiu-lhes à cabeça e pouco tempo depois, já preparavam nova greve julgando-se os novos "donos disto tudo". Todos sabemos como acabou. Lá em Espanha é o mesmo, deram-lhes a mão e agora elas querem o braço todo. Daqui a pouco devem estar a pedir a demissão do governo ou a abdicação do Rei.

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