O presidente do Barcelona reconheceu, esta sexta-feira, que atrasou demasiado a decisão de despedir o treinador holandês Ronald Koeman.

Na conferência de imprensa de apresentação de Sergi Barjuan como interino, esta sexta-feira, Joan Laporta assumiu "a responsabilidade da decisão" de só rescindir com Koeman ao cabo de quase três meses.

"A decisão de demitir Koeman talvez tenha acontecido de forma tardia. Se calhar deveria ter tomado essa decisão mais cedo, mas acho que ele merecia margem de confiança e tempo para recuperar a equipa", disse.

O facto de Koeman ter chegado ao clube "num momento muito difícil" e de, na temporada passada, ter conquistado a Taça do Rei pesou:

"Não durou mais no cargo porque os resultados assim o decidiram. A situação começou a ser insustentável e, se assim continuasse, poderíamos fugir aos objetivos propostos para esta época."

Laporta conversa com Xavi


Agora, é preciso um novo treinador. De acordo com a imprensa catalã, o Barcelona já chegou a acordo com Xavi Hernández, mas falta negociar com o clube do antigo médio internacional espanhol, o Al Sadd, do Qatar. Um processo que "tem de ser feito de forma ponderada e bem pensada".

"Se fizéssemos tudo à pressa, não estaríamos a agir como profissionais. Xavi está a evoluir muito bem na carreira de treinador e tenho muito boas referências dele. Aliás, falo com ele muitas vezes e sei perfeitamente qual a sua opinião sobre o que deve ser feito no clube", vincou Laporta.

A confirmar-se, Xavi pegará no Barcelona em oitavo na Liga espanhola, com menos seis pontos (e mais um jogo) do que o líder, o Real Madrid.

Já na Liga dos Campeões, os catalães encontram-se na terceira posição do grupo E, com três pontos, menos um do que o Benfica, segundo classificado, e menos seis do que o Bayern de Munique, que lidera.

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