Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Carlos Moedas: “Governar a negociar” é cada vez mais a base da democracia

21 mar, 2024 - 13:33 • Maria João Costa , Olímpia Mairos

O autarca de Lisboa, que tem tido a experiência de governar a Câmara sem maioria, diz que não é impossível e que o país precisa de uma mudança de ciclo.

A+ / A-

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, lembra a Luís Montenegro quegovernar a negociar” é cada vez mais a base da democracia.

Em declarações à Renascença, poucas horas depois da indigitação do líder da AD, o autarca de Lisboa, que tem tido a experiência de governar a Câmara sem maioria, diz que não é impossível e que o país precisa de uma mudança de ciclo.

Governar, cada vez mais na Europa, cada vez mais no mundo, é governar a negociar diariamente, a conseguir levar avante os nossos projetos e, portanto, é aquilo que eu desejo para o país. É essa mudança de ciclo que chegou ontem à noite, à meia-noite e 15, em que foi indigitado o novo primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro”, diz Moedas.

O autarca da capital deseja ao líder da AD “as maiores felicidades”, justificando que “é tão importante para o país e é tão importante para a nossa vida que esta mudança de ciclo comece e comece rapidamente”.

É um momento muito importante para o país e uma mudança de ciclo esperada pelos portugueses”, insiste, lembrando que “o Partido Socialista governou nos últimos 30 anos, 23 anos”.

“É importante esta mudança de ciclo. Luís Montenegro foi indigitado como primeiro-ministro. É uma excelente notícia para a democracia esta alternância democrática”, acrescenta.

Nestas declarações à Renascença, à margem da apresentação do programa da representação de Lisboa na Feira do Livro de Buenos Aires que terá este ano como convidada especial a capital portuguesa, Moedas lembra que os próximos tempos “vão ser tempos, obviamente, sempre difíceis” exemplificando com a sua experiência na autarquia de Lisboa.

“Eu vivo isso todos os dias na Câmara de Lisboa, quando no fundo não temos uma maioria para governar, mas é a base da democracia”, remata.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anastácio José Marti
    21 mar, 2024 Lisboa 14:32
    A base da Democracia deve ser sim governar para resolver os problemas do país e dos cidadãos e não para negociar porque o que o país nunca precisou foi de bons negociadores e de péssimos governantes como os que tem tido até hoje, vejam-se os milhares que já são pobres e os que estão à porta da mesma pobreza apezar do país ter tido tantos negociantes que apenas usaram o país para negociarem as suas carreiras políticas por muito que isso custasse e custe ao país e aos portugueses, políticos destes a história nunca mencionará seja o que foi porque apenas e só deixaram o país e/ou as autarquias piores do que as encontraram, se isto é governar seja o que for venha o diabo e afirme-o se for capaz. É por estas e outras razões que foi preciso ser o PAOA a vir recordar este sujeito que o Bairro da Serafina também é Lisboa, o qual continua por ser intervencionado e os seus cidadãos alguns nem água potável têm, aguardam o acesso a uma habitação com o mínimo de dignidade e segurança. que é o que este sujeito lhes continua a negar apesar de se assumir como bom negociador. Para quem?

Destaques V+