Tempo
|
A+ / A-

Pandemia de Covid-19

Novo confinamento: o que fecha e o que continua aberto

13 jan, 2021 - 18:01 • Redação

Primeiro-ministro anunciou novas restrições para travar a pandemia de Covid-19, a partir de sexta-feira. Estado de emergência tem duração de 15 dias, mas as medidas têm um horizonte de pelo menos um mês, afirma António Costa.

A+ / A-
O essencial das medidas do novo confinamento
O essencial das medidas do novo confinamento

Veja também:


O Conselho de Ministros esteve reunido esta quarta-feira para acertar as medidas para a nova fase de confinamento geral, devido ao aumento de casos e mortes por Covid-19.

O primeiro-ministro, António Costa, revelou ao país as restrições que entrar em vigor já a partir das 00h00 de sexta-feira, dia 15.

As escolas vão continuar abertas e o ensino presencial vai manter-se para todos os alunos. “Iremos manter em pleno funcionamento todas as escolas como até agora”, anunciou o primeiro-ministro. "Nada substitui o ensino presencial", declarou o chefe de Governo, que anunciou uma campanha de testes rápidos nos estabelecimentos de ensino.

O recolhimento domiciliário vai ser a regra a partir das 00h00 de sexta-feira, afirma Costa, com várias exceções (consulte aqui a lista completa de exceções).

O teletrabalho vai ser obrigatório sempre que possível. As coimas serão "muito graves", avisa o primeiro-ministro. Deixa de ser necessário acordo entre patrão e trabalhador.

António Costa diz que não haverá restrições para negócios essenciais que estiveram abertos durante o confinamento de março e abril.


Restaurantes, bares e cafés só vão funcionar em regime de take away e entrega ao domicílio e cabeleireiros e barbearias vão fechar, tal como os ginásios.

Os supermercados e mercearias vão funcionar normalmente, sem restrições de horários, anunciou o primeiro-ministro. Feiras e mercados também para venda de produtos alimentares, mediante decisão da autarquia local.

As livrarias voltam a encerrar, mas podem vender ao postigo.

Todas as atividades que forem encerradas terão acesso automático ao lay-off simplificado. E foram ainda impostos limites ao preço da botija do gás e às comissões e taxas de entrega ao domicílio.

O estabelecimentos culturais também vão fechar portas durante o novo confinamento, mas António Costa promete um reforço dos apoios ao setor. As livrarias vão voltar a encerrar, a partir das 00h00 de sexta-feira, em Portugal Continental, mas vão poder vender ao postigo.

As celebrações religiosas serão permitidas, ao contrário do que aconteceu no primeiro confinamento de março de abril do ano passado.

O primeiro-ministro afirma que estas restrições serão reavaliadas dentro de duas semanas, mas o horizonte das medidas é de um mês.

Resumo das medidas do novo confinamento geral

  • Estabelecimentos de ensino abertos, em regime presencial;
  • Comércio e serviços encerrados, salvo os estabelecimentos autorizados;
  • Restaurantes e cafés: só take-away ou entrega ao domicílio;
  • Ficam abertos: Mercearias, minimercados, supermercados, hipermercados, frutarias, talhos, peixarias, padarias, feiras e mercados
  • Serviços públicos vão funcionar mediante marcação prévia;
  • Cultura: Estabelecimentos culturais encerrados;
  • As livrarias vão voltar a encerrar, em Portugal Continental, mas vão poder vender ao postigo;
  • Ginásios e outros recintos desportivos encerrados. Atividade física só ao ar livre;
  • Permitido exercício individual ao ar livre;
  • Seleções nacionais e 1ª divisão sénior sem público;
  • Todos os eventos estão proibidos, salvo eventos de campanha eleitoral e celebrações religiosas
Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Petervlg
    14 jan, 2021 Trofa 12:17
    Os últimos números dos infetados com covi, só existe um culpado Governo de Antonio Costa, ou melhor um desgoverno, que passado quase um ano nada fez e como é normal na politica continua tudo igual.. Mas se houve-se eleições, o povo votava novamente em Antonio Costo, é a triste realidade, por isso estamos como estamos!
  • Fernando de Almeida
    14 jan, 2021 Porto 02:25
    Não tenho nada contra os super ou hipermercados onde também faço algumas compras, MAS NUNCA AO DOMINGO. O Governo esqueceu-se, ao manter os super e hipermercados abertos, de os mandar encerrar, a publico, as secções de roupa, calçado, utilidades, electrodomesticos, etc... para não fazerem concorrencia às lojas que foram obrigadas a encerrar. Tenho reparado que as lojas tem tido o cuidado quanto ao numero de pessoas que podem entrar. As grandes superficies comerciais fazem-me lembrar os carros electricos: cabe sempre mais um
  • Não percebo
    13 jan, 2021 aqui 19:27
    Escolas abertas, Pais a levar filhos à escola e depois a irem trabalhar, ao fim do dia a ir buscar os filhos, transportes ativos, empresas ativas, só fecham restaurantes e pouco mais... Expliquem-me, isto é um confinamento?
  • Professor
    13 jan, 2021 Aqui e agora 18:59
    Escolas abertas na totalidade mas quando lhe perguntaram se os professores passavam para a 1ª opção de vacinação, o primeiro fez o sapateado habitual de rodeios e comicios e não respondeu. É de por maciçamente o tal atestado de 30 dias sem perda de vencimento.

Destaques V+