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Fernando Medina-João Taborda da Gama
O presidente da Câmara de Lisboa e um professor universitário (especialista em direito fiscal) a viver na capital olham para os principais temas da atualidade.
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Recolher obrigatório é para inglês ver - Fernando Medina e João Taborda da Gama

Coronavírus

“Recolher obrigatório é medida para inglês ver”, diz Taborda da Gama

05 nov, 2020 • Filipe d'Avillez , Pedro Mesquita


Fernando Medina e João Taborda da Gama analisam o decreto de estado de emergência que Marcelo Rebelo de Sousa se prepara para decretar.

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A possibilidade de imposição de um recolher obrigatório no contexto do estado de emergência que se avizinha é uma medida que opera puramente ao nível das perceções, considera João Taborda da Gama.

No debate desta quinta-feira com Fernando Medina, Taborda da Gama critica o que considera ser uma proposta inútil e sem bases científicas.

“Parece-me ser uma medida para inglês ver, porque não me parece que o vírus Covid funcione como a Malária e ataque só à noite. É mais uma vez apelarmos a uma perceção sobre um conjunto de pessoas que se divertem e que pegam Covid uns aos outros, quando não é isso que mostra a ciência”, diz.

“Se estamos a preparar aqui um recolher obrigatório parece-me altamente negativo, e para jogar apenas com a psicologia das pessoas.”

Fernando Medina considera que o Governo está apenas à espera de avaliar, no próximo sábado, a evolução da situação da pandemia em Portugal e que a possibilidade de um recolher obrigatório é bem real.

“Tudo aponta para a limitação de circulação a partir de determinada hora, o que tem impacto sobre uma parte da atividade de diversão noturna e circulação dos mais jovens”, diz o presidente da câmara de Lisboa.

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