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PSP alerta. "Agravamento da situação pode levar a suspensão da Primeira Liga"

01 jun, 2020 - 12:05 • João Fonseca

Pedro Grilo, subintendente da Polícia de Segurança Pública, aborda as restrições na área metropolitana de Lisboa e no resto do país. Claques têm sido cooperantes com as forças policiais. Número de efetivos será determinado pela PSP. Clubes pagam policiamento.

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A retoma do campeonato está a ser gerida com o maior dos cuidados pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e, em entrevista à Renascença, o subintendente Pedro Grilo deixa um alerta: "O agravamento da situação pode levar a uma suspensão do campeonato."

Esta é uma situação que "ninguém pretende", contudo, estando a retoma "condicionada por um conjunto de limitações", é importante que todos sejam responsáveis e cumpram com as determinações.

As forças de segurança preparam o terreno e uma nova forma de abordagem, tendo em conta as diretrizes legais e as notícias que vão dando conta do apoio que alguns grupos organizados de adeptos prometem dar aos seus clubes.

A presença de adeptos nas imediações dos estádios será controlada e todas as normas serão seguidas à risca. Pedro Grilo destaca a boa comunicação e "um contacto próximo" com as claques. A intenção "não é controlar", mas sim "proporcionar-lhes segurança" para que façam o acompanhamento dos seus clubes dentro das "questões de direito" em curso.

Adaptação às circunstâncias especiais


Atualmente, na área metropolitana de Lisboa só podem estar juntas 10 pessoas. No resto do país, pode haver ajuntamentos de, no máximo, 20 pessoas.

A ação da PSP irá concentrar-se "no interior e no exterior do estádio", com perímetros de segurança, assim como "em locais emblemáticos" em que os adeptos costumam reunir-se.

"Vamos adaptar-nos às circunstâncias atuais e desenvolver o mesmo policiamento, no sentido de providenciar segurança a todos os intervenientes", explica o subintendente Pedro Grilo.

Dentro dos estádios vai continuar a existir policiamento, com um número de agentes reduzido. Aos clubes caberá o pagamento do policiamento, mediante o efetivo destacado, cuja dimensão é determinada pela PSP e terá em conta o risco de cada jogo.

A Polícia de Segurança Pública quer garantir que, numa altura em que o país ainda se encontra em estado de calamidade, "a situação não piora" em função do espetáculo desportivo que esteja a decorrer.

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