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Moçambique

Mantas, roupa de criança, comida. Pode acompanhar os seus donativos online

10 abr, 2019 - 11:10 • João Cunha , Marta Grosso

Novo contentor segue hoje por via marítima para o porto de Nacala, onde deverá chegar a 15 de maio. Daí, camiões vão transportar os bens até Dombe.

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Parte esta quarta-feira para Moçambique mais um contentor de ajuda, desta vez da responsabilidade da organização não-governamental Helpo.

Nas últimas semanas, a ONG lançou uma campanha e os portugueses enviaram bens que têm estado armazenadas em Alcabideche. “Mantas tipo polar, roupa para crianças até aos cinco anos, fraldas de pano, farináceos, enlatados, lixívia, sabão, algum material de higiene, pastilhas para desinfetar a água”, entre outros produtos, são os bens que vão agora ser enviados, refere Joana Clemente, coordenadora geral e fundadora da Helpo.

“Este material vai ser necessário para os próximos seis meses”, acrescenta nas declarações à Renascença, que acompanhou a saída dos produtos do armazém.

Há 11 anos que esta ONG trabalha em Moçambique, onde acumulou experiência no tratamento da desnutrição e riscos associados nas mulheres grávidas, bebés e crianças até aos cinco anos.

Depois da passagem do ciclone Idai, estas condições degradaram-se ainda mais e a organização lançou um apelo aos portugueses para doarem peças de roupa e alimentos não perecíveis.

O contentor sai esta quarta-feira de Lisboa e segue via marítima até ao porto moçambicano de Nacala, onde deverá chegar a 15 de maio. Será depois feito o transbordo para camiões, que vão transportar estes bens até Dombe, onde se encontra a missão de emergência da Helpo.

Nesta zona (que fica nas margens do Buzi), a ONG está a trabalhar em articulação com a missão do Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada e, com uma equipa de nutricionistas, a atuar junto de mulheres grávidas, lactentes e crianças até aos cinco anos.

Os bens que agora partem para Moçambique foram doados por particulares e instituições públicas e privadas de todo o país.

Para acompanhar o trajeto dos produtos doados, a Helpo criou um blogue.

O ciclone que devastou Moçambique em março já fez 602 mortos. O número de pessoas afetadas é superior a 1,5 milhões. A maioria (80%) está a receber ajuda humanitária em 113 centros instalados na província costeira de Sofala, a mais afetada pelo Idai.

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