Em Cabo Verde, chamavam-no de "diabo" porque tocava, com concertinas (gaitas) mais ou menos artesanais, uma música que a Igreja e o poder colonial demonizavam. Antes dos 18 anos, emigra da Ilha de Santiago para os bairros periféricos de Lisboa. Trabalhou em fábricas e numa mina. Aos 64 anos, é um dos poucos tocadores de funaná tradicional e conquista novos públicos, com a ajuda da Celeste Mariposa, editora do novo disco "Diabo Tocador".
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