09 abr, 2018 - 07:37
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Subiu para 105 o número de casos confirmados de sarampo, divulga a Direção-Geral de Saúde (DGS).
De acordo com o último comunicado, até domingo havia sete pessoas com a doença, apenas um doente internado e 24 casos em investigação.
Ao longo do surto, e do total de casos confirmados, 15 eram pessoas sem a vacina e 10 tinham o esquema vacinal incompleto.
A grande maioria dos infetados (81%, num total de 85 pessoas) são profissionais de saúde.
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Segundo a DGS, "os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal".
A vacina contra o sarampo está disponível e é gratuita através do Programa Nacional de Vacinação, devendo ser administrada aos 12 meses e aos 5 anos de idade.
As pessoas com esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.