01 set, 2015
Em Fátima decorre por estes dias o Simpósio do Clero,
subordinado ao tema “O padre, irmão e pastor”.
Não é uma iniciativa que aconteça pela primeira vez.
Mas, cinquenta anos depois do Vaticano II
e interpelados por uma situação social e eclesial complexa,
todos – padres, consagrados e leigos –
sentimos necessidade de aprofundar a razão de ser eclesial
do ministério ordenado na Igreja
e as condições reais do cumprimento da sua missão, hoje.
Mais do que a reflexão que será feita no decurso do Simpósio,
o importante reside naquilo que esta iniciativa representa.
Por um lado, as comunidades cristãs são interpeladas a pensar
o que significa realmente para elas
e que exigências lhes coloca a realidade actual
do ministério ordenado na Igreja.
Mas os presbíteros também precisam de assumir mais conscientemente
que os novos tempos que vivemos
– em termos humanos, eclesiais, pastorais, culturais –
exigem maturidade humana, dedicação e profundo sentido de serviço,
verdadeira espiritualidade, capacidade cultural e de pensamento.
José Eduardo Borges de Pinho
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