28 abr, 2022 - 16:35 • Maria João Costa
Já foi agraciado com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique em 1992, pelas mãos do então Presidente da República Mário Soares, agora, é Marcelo Rebelo de Sousa que vai agraciar João Mota.
O ator e encenador é fundador da Comuna Teatro de Pesquisa. Nascido em Tomar, em 1942, criou a Comuna, em 1972, tinha então 30 anos. Em comunicado, a companhia indica que a cerimónia de atribuição das insígnias vai decorrer, “segunda-feira, pelas 15h30, no Palácio de Belém, em Lisboa”.
“João Mota iniciou a carreira de ator nos programas da Emissora Nacional”, refere o comunicado que indica que em 1957 entrou para o elenco do Teatro Nacional D. Maria II, onde trabalhou com encenadores de renome, como Amélia Rey Colaço, Palmira Bastos, Carlos Avilez, Armando Cortez, Jorge Listopad ou Ribeirinho.
“Pioneiro da expressão dramática em Portugal, o também Presidente do Conselho Diretivo da Escola Superior de Teatro e Cinema trabalhou com João dos Santos e Arquimedes da Silva Santos na Escola Superior de Educação pela Arte e foi fundador e Diretor da Convenção Teatral Europeia”, refere o comunicado sobre o percurso profissional de João Mota.
No currículo, o ator tem também uma dimensão de formação. “João Mota dirigiu cursos de teatro em Portugal e no estrangeiro, para além de orientar inúmeros cursos de formação em Portugal, como por exemplo o Curso de Expressão Dramática da Fundação Calouste Gulbenkian”.
Enquanto ator e encenador, já se apresentou em palcos internacionais em países como Espanha, França, Brasil, Angola, Moçambique, entre outros. Atualmente tem em cena a peça ‘Fausto’ com que assinala os 50 anos da Comuna Teatro de Pesquisa.
No passado, João Mota já recebeu, em 2007, a Medalha de Mérito Municipal - Grau Ouro - pela Câmara Municipal de Lisboa e a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura.