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“Sonho de Inverno” oferece passeios encantados ao anoitecer no Castelo de São Jorge

17 jan, 2022 - 10:48 • Maria João Costa , Olímpia Mairos

Com uma construção de textos musicais a partir da obra de grandes poetas da cidade de Lisboa, João Botelho ilumina a história do castelo.

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Durante um mês, até 18 de fevereiro, o Castelo de Lisboa vai ser palco de um espetáculo de luz, imagem e som.

“Sonho de Inverno" é uma instalação criada pelo realizador de cinema João Botelho que vai animar as noites do Castelo de São Jorge, transformando a visita num percurso animando por vários espaços, como o Jardim Romântico, a Sala Ogival, a primeira e segunda Praças de Armas e o Páteo dos Fornos.

“É uma viagem ao princípio da noite. Eu aproveitei textos maravilhosos de Damião de Góis, ditos pela Catarina Wallenstein, para dar uma lição da origem de Lisboa, a origem do castelo”, adianta o realizador à Renascença.

O espetáculo contempla ainda, segundo João Botelho, “uma instalação sonora com música do Pedro Cristo”, “o mais belo poema” que conhece sobre Lisboa, diz, e “que é do Cesário Verde - O sentimento ocidental - dito pelo Pedro Lacerda”.

“No meio desta viagem, tenho ainda duas instalações sonoras e músicas: uma a partir das nuvens, com texto do Fernando Pessoa, e, finalmente, uma sobre a água, a partir de um soneto do Camões”, acrescenta o realizador.

A instalação “Sonho de Inverno” é inaugurada esta segunda-feira e o público poderá vê-la a partir de amanhã e até 18 de fevereiro, das 19 horas até às 21h00. Os bilhetes custam cinco euros, sendo a entrada gratuita para menores de 16 anos.

A organização convida, assim, à descoberta do “monumento mais visitado do país, através de passeios encantados ao anoitecer, com milhares de luzes às quais se junta o luar dos meses de janeiro e de fevereiro”.

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