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“Tu não és de Lisboa, eu fui buscar-te ao Porto” disse o Papa a D. Américo

31 mar, 2019 - 09:00 • Cristina Branco

O novo bispo auxiliar de Lisboa encontrou-se com Francisco, depois da sua nomeação. D. Américo Aguiar recebeu a confiança do Papa na organização portuguesa da JMJ de 2022.

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Foi após uma das habituais audiências gerais das quartas-feiras, já depois da nomeação como bispo, e a seu pedido, que D. Américo Aguiar se encontrou com o Papa e ouviu a frase que o surpreendeu: “Tu não és de Lisboa, eu fui buscar-te ao Porto”.

“Eu já estava nervoso e muito emocionado com o encontro e ainda fiquei mais pequenino e reduzido quase à insignificância com o facto de o sucessor de Pedro estar ali a falar-me do conhecimento concreto daquilo que era a circunstância da minha nomeação porque nós temos todos consciência de que o Santo Padre nomeia muitíssimas pessoas para o mundo inteiro e não partimos do princípio de que se recorda de ter escolhido A ou B”, relata.

Durante o breve encontro, no Vaticano, o bispo auxiliar de Lisboa e o Papa conversaram sobre os desafios da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), das expectativas de Francisco em relação aos jovens de todo o mundo e sobre a diocese e o patriarcado de Lisboa.

“Foi uma conversa muito especial, que nunca esquecerei, uma conversa de avô e neto, de pai e filho, de irmão. Pediu-me para não me esquecer de ajudar o Senhor cardeal patriarca de Lisboa, de trabalhar com ele e com os outros bispos auxiliares e de ter isso sempre presente na minha vida”.

D. Américo Aguiar recebeu a confiança de Francisco na organização de uma iniciativa “que é do Papa, mas que foi confiada à Igreja de Portugal, de Lisboa, e para a qual estão convocados todos os portugueses, de norte a sul, das ilhas, dos oito aos oitenta. É um empreendimento que nos supera a todos, mas que está ao nível do que é o bem fazer de Portugal e dos portugueses”.

Sobre qual a expectativa do Papa para as JMJ de 2022, o bispo auxiliar de Lisboa respondeu ser “a mesma de sempre”.

“A partir do momento que uma termina, começa-se a trabalhar na seguinte e espera-se sempre que essa seguinte corrija os erros que as anteriores tiveram, seja capaz de fazer caminho e ir ainda mais ao encontro daqueles que, porventura, nas anteriores não tiveram possibilidade de participar”.

Comentários
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  • me too
    03 abr, 2019 13:08
    Falta de senso de uns (ir)responsáveis. Isto nunca seria notícia e, se alguém o disse, é outro tonto â solta.

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