A+ / A-

Buscas na CML

Executivo de Costa visado nas buscas à Câmara de Lisboa? Moedas não esclarece

19 jan, 2023 - 13:08 • Tomás Anjinho Chagas

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa confirma buscas esta quarta-feira na autarquia “referentes ao passado” e anuncia a criação de um “departamento anticorrupção”.

A+ / A-

Menos de 24 horas depois de ser noticiado que estariam a ser feitas buscas na Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas confirma as diligências e que elas só incidem sobre “executivos anteriores” ao seu.

Questionado se nesse lote de “executivos anteriores” está incluído o executivo de António Costa na Câmara Municipal de Lisboa, o atual autarca lisboeta não confirma, nem desmente.

“Não vos posso confirmar mais nada. Como sabem, por uma questão de separação de poderes, eu não fui informado a priori destas buscas”, explica Carlos Moedas em declarações à margem de uma inauguração dos escritórios de uma multinacional em Lisboa.

O antigo comissário europeu volta a sublinhar que depois das diligências, foi informado que “elas são referentes ao passado e não têm a ver com o meu executivo”.

Esta quarta-feira ocorreram buscas na autarquia lisboeta por suspeitas de “viciação das regras para a contratação de um histórico do PS de Castelo Branco com vista à gestão das obras públicas na capital".

Gabinete anticorrupção na CML

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa aproveitou a chance para anunciar que vai propor “ainda este mês” a criação de um departamento anticorrupção. O processo só avança com luz verde da oposição no executivo da CML, uma vez que Carlos Moedas governa em minoria.

O autarca lisboeta considera que “é importante liderar pelo exemplo” e que já antes, ele próprio tinha sido o primeiro a criar um pelouro da transparência.

Sem concretizar, Moedas destaca que o objetivo é “ter um departamento que está atento à corrupção, que sabemos que ela existe”.

[em atualização]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+