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Novo Governo

"Que sejam muitos e bons anos para o país e para o partido". A chegada dos protagonistas à tomada de posse

30 mar, 2022 - 17:50 • Tomás Anjinho Chagas

Cerimónia começa a horas e a chegada acontece sem percalços. Antigos ministros chegaram primeiro, os novos vieram de seguida. Maioria evitou a comunicação social, mas Pedro Nuno Santos sorriu e desejou bons anos de governação, a todos e a si próprio.

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A conta-gotas foram chegando os membros do novo Governo. Mas foi Pedro Siza Vieira, até aqui ministro Adjunto e da Economia, foi o primeiro a chegar. Curiosamente, logo depois chegou o seu sucessor, António Costa Silva, que acumula também a tutela do Mar.

A porta castanha e a Porta dos Archeiros abrem-se e os protagonistas entram. Para a cerimónia estão convidados os antigos ministros, que hoje cessam funções, e os novos ministros, que acabam de tomar posse. Cada um, tem direito a trazer dois convidados para esta tomada de posse. A mãe de António Costa foi a primeira a chegar

Os presidentes do Tribinal Constitucional, Supremo Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas também estão presentes.

Os carros aproximam-se perto da porta, os governantes e convidados saem e passam pelas Arcadas Poentes do Palácio Nacional da Ajuda, que estão forradas com jornalistas. Poucos falam à chegada, acenam e sobem para local onde decorre a cerinónia.

Um dos poucos que abriu a boca foi Pedro Nuno Santos, tantas vezes apontado como sucessor de Costa. O ministro das Infraestruturas e da Habitação, que vai manter-se neste Governo com a pasta que tutela a ferrovia e a TAP, por exemplo, foi questionado sobre eventuais dificuldades para os próximos quatro anos. Pedro Nuno Santos não esconde: “Isso é certinho”, diz bem-disposto sem parar para falar. “Que sejam muitos e bons anos para todos. Para o país e para o partido”, atira Pedro Nuno Santos.

A chegada decorre sem percalços. Longe do Palácio da Ajuda, uma pessoa manifesta-se. Está impedida de se aproximar pelo perímetro policial. Dirige críticas ao executivo e à comunicação social.

Às 17:00, já só sobram os membros da comunicação social. As equipas desdobram-se e muitos jornalistas estão no andar de cima, numa sala paralela à sala dos Embaixadores, onde o novo ministro é empossado.

A tomada de posse começa de forma pontual. Entra um governo e sai outro, que durante quatro anos e sete meses vai conduzir o país.

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