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“Sem um CDS forte, o PSD vai passar a ser o partido da toranja: laranja por fora e vermelho por dentro"

25 jan, 2022 - 03:41 • Filipa Ribeiro

A ideia de se criar um programa de televisão com o secretário-geral do Partido Socialista é do presidente do CDS. Líder centrista recusa acordo com a esquerda e acusa o PSD de ser o partido da toranja:“laranja por fora e vermelha por dentro”

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O show da vida real voltou à política e o casal “da casa” mais criticado tem sido PS e PSD. Nos últimos dias de campanha, ambos têm-se mostrado disponíveis para dialogar e oficializar a relação.

Ora, o possível acordo entre os partidos ao centro tem gerado algumas criticas do presidente do CDS, o "ex" da direita. “Sem um CDS forte, o PSD vai deixar de ser o partido da laranja e vai passar a ser o partido da toranja – laranja por fora e vermelho por dentro, por se querer juntar a António Costa”, disse na segunda-feira.

Depois de o secretário-geral do PS ter recuado e admitido conversar com todos os partidos à exceção do Chega, Francisco Rodrigues dos Santos demarcou-se: “As televisões deviam criar um reality show chamado – Quem quer casar com António Costa(…) a mim não me convidem porque eu não me vou entender”.

Para o presidente do CDS, a formação de um bloco central “vai ser preocupante”.

O Chega, o concorrente da "casa" mais rebelde, não está a acolher simpatia por parte dos restantes. Tal como Costa, Francisco Rodrigues dos Santos rejeita aproximações ao Chega e sublinha que só com força é que o CDS vai conseguir uma “maioria de direita”.

Ainda assim, nas nomeações, nenhum voto do CDS vai ser desperdiçado e parar ao bolso de António Costa.

CDS. Polícia da Moda

Francisco Rodrigues dos Santos criticou esta segunda-feira os partidos da moda. Num jantar em Viseu o CDS trouxe o assunto regionalização à mesa. “O partido é contra a regionalização”, disse Francisco Rodrigues dos Santos. E acrescentou: “Nenhum dos novos partidos elegeu deputado para as assembleias digitais."

Para o líder do CDS, só “o voto na direita conservadores é capaz de eliminar os populismos”. E a moda do voto útil “perdeu validade em 2015”.

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