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Líder do CDS critica Costa, o “candidato em época de recurso”

18 jan, 2022 - 15:35 • Filipa Ribeiro , Teresa Paula Costa

Francisco Rodrigues dos Santos acusa António Costa de ter “chumbado no primeiro exame” e apresentar agora uma “candidatura em época de recurso”.

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O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, acusou esta terça-feira António Costa de não ter solução para o país.

À margem de uma visita ao TagusPark, em Oeiras, Francisco Rodrigues dos Santos lamentou que a única proposta de António Costa seja “um chumbo”.

António Costa “mostra para as câmaras muita satisfação e a receita que apresenta é uma candidatura em época de recurso”, apontou o líder centrista que classificou o primeiro-ministro e líder socialista de “candidato em época de recurso”.

António Costa “chumbou no primeiro exame e agora vem com o mesmo Orçamento tentar a aprovação junto dos eleitores”, não apresentando “solução rigorosamente nenhuma para o país”.

Recordando o que disse António Pires de Lima, o líder centrista afirmou que "há 50 anos que o CDS é o partido contra as taxas e as taxinhas", criadas pelos partidos de esquerda.

O líder do CDS disse também estar satisfeito com o debate de ontem. Considerando que ficou claro que “António Costa e os seus parceiros de extrema-esquerda não acrescentam uma única solução positiva para tirar Portugal do atraso económico, da estagnação e da pobreza,” Rodrigues dos Santos salientou que “as propostas que apresentam visam aumentar impostos, taxar tudo aquilo que comece e ainda diminuir o rendimento disponível das famílias e aumentar a dívida e a despesa pública.”

Por outro lado, “apresentou-se uma solução clarificadora de direita proposta pelo CDS que é conservadora nos valores e defende a liberdade económica com soluções muito certeiras para a vida dos portugueses”, acrescentou o líder do CDS.

Sobre as eleições e com o aproximar do voto antecipado, o líder do CDS lamentou que o Governo tenha falhado na organização para confinados e infetados pela Covid-19.

Para o líder dos centristas, “o que era exigível ao Governo era que, na preparação destas eleições, alterasse a lei eleitoral em tempo útil para permitir uma votação em dois dias, no dia 29 para confinados e infetados e no dia 30 para a população em geral.” Como o Governo não o fez, “agora está a remediar e a impedir muitos portugueses de exercer o seu direito de voto, o que é verdadeiramente lamentável num país democrático", criticou Francisco Rodrigues dos Santos.

Esta tarde, o líder dos centristas visita a barragem do Alqueva.

O dia termina com um jantar comício em Albufeira.

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