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Dois mortos em deslizamento de terras. Arrancam manobras de acesso ao interior da habitação

23 nov, 2022 - 12:22 • Inês Rocha , Olímpia Mairos

Proteção Civil não adianta previsão para a conclusão dos trabalhos, uma vez que se trata de uma operação muito minuciosa.

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Foto: Hugo Delgado/Lusa
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Rui Costa, 2º comandante da Proteção Civil de Braga. Foto: Inês Rocha/RR
Rui Costa, 2º comandante da Proteção Civil de Braga. Foto: Inês Rocha/RR
Foto: Hugo Delgado/Lusa
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Já começaram as operações de resgate das vítimas de um deslizamento de terras que ocorreu na última madrugada em Palmeira de Faro, no concelho de Esposende.

Para já decorrem os trabalhos de estabilização da estrutura da habitação, para depois os bombeiros acederem ao interior e assim resgatarem os corpos das vítimas.

De acordo com Rui Costa, 2º comandante distrital da Proteção Civil de Braga, “foram retiradas as pedras no nível superior porque apresentavam perigo de queda iminente” e, neste momento, “está-se a proceder à criação de um espaço para o interior da habitação e a estabilização da parte interior, para não haver risco de queda, para as equipas de resgate poderem entrar no espaço com segurança”.

“Depois serão retiradas as vítimas mortais”, acrescenta o responsável que não adianta quaisquer previsões para a conclusão dos trabalhos, uma vez que se trata de uma operação muito minuciosa.

No local estão 31 operacionais entre bombeiros, GNR, Proteção Civil e técnicos camarários, apoiados por 14 veículos.

As duas vítimas mortais são um jovem casal, de 22 anos, que se encontrava “no primeiro andar da habitação” quando esta foi atingida por um deslizamento de terras, nomeadamente por pedras de grandes dimensões.

Na habitação unifamiliar com três pisos estavam seis pessoas: um casal com cerca de 50 anos e duas crianças, de 2 e 12 anos, que saíram ilesos. No interior permanecem as duas vítimas mortais, uma masculina e outra feminina, ambas com 22 anos.

A Polícia Judiciária está a investigar as circunstâncias do deslizamento de terra registado esta madrugada.

Fonte da PJ disse à Lusa que já foi feita uma primeira deslocação de inspetores ao local, designadamente para recolha de informação e registo fotográfico. "Posteriormente, quando a situação no terreno estiver consolidada e tivermos luz verde da Proteção Civil, voltaremos lá para continuar a investigação", acrescentou.

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