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Militares acusam Governo de impor proposta de aumentos salariais

08 nov, 2022 - 10:35 • Filipa Ribeiro

Na reunião desta terça-feira, com as várias associações militares, estará em cima da mesa a proposta do governo sobre os aumentos salariais para o próximo ano. A Associação de Oficiais das Forças Armadas fala de uma solução que está a ser “imposta e não negociada”.

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O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, o Tenente-Coronel António Mota, afirma que foi contactado pelo secretário de estado da Defesa, mas que não lhe foram adiantados valores concretos sobre os aumentos previstos para o sector.

Em declatações à Renascença, o Tenente-Coronel António Mota adianta que a decisão sobre os aumentos salariais nunca foi aberta a ndiscussão, e sublinhou “que quando não há negociação, há imposição e é isso que tem acontecido todos os anos”.

António Mota lamenta que a discussão sobre a tabela remuneratória nas Forças Armadas não seja debatida com as associações, o Tenente.Coronel sublinha que enviou a 26 de setembro um pedido à ministra da Defesa para uma reunião onde a associação pudesse expor os problemas que afetam o sector, “um pedido que não foi respondido”.

De acordo com o que foi indicado pela ministra da Defesa no Parlamento, os aumentos salariais para os militares irão acompanhar os aumentos previstos para a função publica que em média rondam os 5%.

Para António Mota a concretizar-se a intenção do governo, a proposta vai servir apenas “para empurrar o problema”.

O presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas diz ter dificuldade em aceitar que os militares continuem a ter salários mais baixos que outros profissionais como os que trabalham na Guarda Nacional Republicana.

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