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​Governo afasta necessidade de mais policiamento nas universidades

11 fev, 2022 - 13:20 • Cristina Nascimento

Ministro da Ciência e Ensino Superior considera que não é com mais policiamento mas sim com mais solidariedade que se resolvem problemas como os que estão na origem dos planos feitos pelo aluno que pretendia fazer um ataque na Faculdade de Ciências.

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O ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, afasta a ideia de que é preciso mais policiamento nas universidades e politécnicos. O governante falava aos jornalistas na sequência do caso do aluno, agora detido, que pretenda fazer um ataque armado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

“Não é com mais policiamento que resolvemos este tipo de situações”, disse.

"É um caso inédito em Portugal e, por isso mesmo, não nos pode levar a deixar de frequentar as instituições, mas é obviamente um alerta ao esforço coletivo de solidariedade. Todos juntos temos, efetivamente, de garantir cada vez mais segurança. Vivemos numa sociedade com ameaças na saúde mental, com ansiedade entre jovens e adultos, e este caso é mais um que nos deve alertar para um movimento de solidariedade comum, mas nunca para nos fecharmos mais", argumentou.

Questionado concretamente sobre se haveria vantagens em colocar, por exemplo, detetores de metais nas entradas dos estabelecimentos de ensino, Heitor considerou que não é essencial, dando como referência que essa medida também "não se verificou noutros países".

O ministro revelou ainda ter sido “totalmente surpreendido” com a notícia e que o caso não irá motivar nenhuma reunião especial do Governo.

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  • Cidadao
    11 fev, 2022 Lisboa 16:05
    Claro que sim, até porque não tem meios, nem humanos nem materiais, para reforçar esse policiamento. E arranjar esses meios custa dinheiro, dinheiro esse, que já está a apalavrado para TAP's, CP's, Bancas, PPP's, e toda a caterva de Elefantes Brancos que andamos a sustentar
  • Ivo Pestana
    11 fev, 2022 Madeira 15:25
    Bom, com estes governantes estamos feitos ao bife e nem o MAI tem ministro efetivo. Venham a público quantos assaltos acontecem às Universidades e quem sabe que venha falar.

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