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Covid-19

Madeira vai implementar testagem massiva

18 nov, 2021 - 17:29 • Filipe d'Avillez

Com as novas restrições vários eventos ficam só ao alcance de quem estiver vacinado e feito teste semanal.

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A região autónoma da Madeira vai implementar uma série de restrições mais graves para tentar evitar a proliferação da Covid-19, durante esta que já foi descrita como uma quinta vaga.

Uma das medidas apresentadas esta quinta-feira pelo presidente do Governo regional, Miguel Albuquerque, é a proibição de acesso a vários locais de quem não tiver a vacina contra a Covid e também um teste negativo feito na semana anterior.

A testagem massiva é precisamente um dos instrumentos que o Governo espera que possa ajudar a evitar a propagação do vírus. Os testes rápidos antigénio continuam a ser gratuitos e todos os residentes na Madeira devem fazer um teste por semana.

Entre os eventos e lugares que deixam de poder ser frequentados por quem não tiver teste negativo nem vacina estão eventos desportivos, cabeleireiros, bares, restaurantes, hotéis, ginásios, eventos culturais, atividades noturnas, jogos e casinos.”

No caso dos lares e idosos, estes ficam limitados a apenas uma visita por residente de cada vez, que deve apresentar prova de um teste negativo e de certificado de vacinação. A mesma regra se aplica a convívios de Natal nos lares.

Uma das poucas exceções é em relação aos supermercados. Nesse caso o cliente que quiser entrar deve apresentar certifiacado de vacina ou teste negativo, mas não necessariamente os dois. No caso das celebrações religiosas, de parques de diversão e atividades de Natal, o Governo regional faz uma recomendação no mesmo sentido

A partir de sábado, quando estas medidas entram em vigor, quem chega à Madeira, seja pelo aeroporto, seja pelos portos, é obrigado a apresentar certificado de vacinação ou recuperação, ou então teste. Ficam ainda obrigados a repetir o teste aos quinto e sétimos dias.

"Os residentes não vacinados serão orientados para os respetivos centros de vacinação. São livres de levar a vacina ou não, mas vamos fazer um esforço de os orientar para ser administrada a vacina. Se não quiserem, têm o teste antigénio, mas não podem participar nos eventos enumerados", sublinhou Miguel Albuquerque.

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