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Fusão do SEF e PSP. Magina da Silva apresentou “apenas a sua visão pessoal”

13 dez, 2020 - 23:13 • Fábio Monteiro

PSP garante que Magina da Silva não pretendeu “condicionar qualquer reestruturação em curso do sistema de segurança interna, lamentando que as suas declarações tenham sido interpretadas dessa forma”.

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Magina da Silva anunciou, Eduardo Cabrita não gostou e a PSP já reagiu. Este domingo, após um encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, o Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública defendeu a fusão da PSP com o SEF, e a criação de uma Polícia Nacional, à imagem do que já acontece em França ou Espanha.

“O que tem sido anunciado e tem sido trabalhado com o Ministério da Administração Interna passará não pela absorção, mas pela fusão entre a PSP e o SEF”, disse Magina da Silva.

A posição tomada por de Magina da Silva (que também pode ser lida como um anúncio do que aí vem) caiu mal no Ministério da Administração Interna. Em declarações à agência Lusa, poucas horas depois, o ministro Eduardo Cabrita veio afirmar que não é "um diretor de Polícia" que anuncia reforma do SEF.

Agora, em comunicado, a PSP fez saber que o Diretor Nacional da PSP “apenas apresentou a sua visão pessoal para a reestruturação em curso que, obviamente, não afeta o trabalho conjunto em curso entre as Forças e Serviços de Segurança e a decisão por parte do Governo”.

A PSP garante ainda que Magina da Silva não pretendeu “condicionar qualquer reestruturação em curso do sistema de segurança interna, lamentando que as suas declarações tenham sido interpretadas dessa forma”.

Contudo, na mesma missiva, a PSP faz uma apologia à criação de uma Polícia Nacional. “Alinharia o nosso país com a nomenclatura atribuída às polícias de natureza civil dos países em que existe um sistema dual de forças (uma força de segurança civil e outra militar), concretamente com as designações adotadas em Espanha (Policia Nacional), em França (Police Nationale) e em Itália (Polizia di Stato)”, lê-se.

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