​Depois de ter contraído Covid-19, uma pneumonia matou o rapper britânico Ty

• Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
• Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
• Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
• Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo

Nascido em Londres, filho de pais imigrantes da Nigéria, o rapper Ty morreu esta sexta-feira, aos 47 anos. O músico e produtor musical estava internado desde abril por ter contraído o novo coronavírus. Nomeado para os Prémios Mercury, Ty chegou a estar em coma induzido.

Bem Chijioke era o seu nome original. Ty, autor do disco “Upwards”, era uma das figuras mais aclamadas da cena hip-hop britânica.

O músico tinha sido internado no início de abril devido a complicações, depois de ter sido contaminado com Covid-19. Esteve em coma, sedado para que o seu corpo recuperasse e reagisse aos tratamentos.

A meio de abril, a sua situação melhorou e saiu dos cuidados intensivos, mas e segundo a organizadora da sua página de angariação de fundos, citada pelo jornal “The Guardian”, “na última semana, enquanto estava numa enfermaria normal, contraiu uma pneumonia” o que agravou a sua recuperação, explica Diane Laidlaw.

Morreu esta sexta-feira com uma pneumonia, deixando “família, amigos devastados”, disse Diane Laidlaw.

Ty que nasceu em 1972 e lançou o seu primeiro disco, “Awkward”, em 2001. Mas o álbum que lhe deu maior visibilidade foi “Upwards”, editado em 2003. No ano seguinte, foi nomeado para o prémio Mercury, ao lado de figuras como Amy Winehouse e Franz Ferdinand, que acabaram por vencer o prémio.

Ty chegou a atuar em Lisboa.