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Ministra assume que Portugal não está a conseguir quebrar cadeias de transmissão

26 jun, 2020 - 15:06 • Inês Rocha

Cadeias estão-se a manter "relativamente persistentes", volta a admitir a ministra da Saúde, apelando a que se evite comportamentos "supérfluos".

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A ministra da Saúde assumiu, esta sexta-feira, que as autoridades de saúde estão "a ter dificuldade em quebrar as cadeias de transmissão" no país.

"Elas estão-se a manter relativamente persistentes e portanto pusemos no terreno instrumentos adicionais", afirmou a ministra, apelando a que os moradores das 19 freguesias mais afetadas, localizadas na Área Metropolitana de Lisboa, evitem comportamentos "supérfluos, que possam ser evitados".

Marta Temido reconheceu que os portugueses estão cansados e gostariam de virar a página da Covid-19, mas lembrou que a doença só desaparecerá quando surgir uma vacina ou tratamento.

A ministra sublinhou que “contactos físicos e espaços fechados e muito frequentados” são comportamentos e lugares de risco.

Portugal regista 1.555 mortes (mais seis que na quinta-feira) e 40.866 casos (mais 451) confirmados de infeção com Covid-19, segundo o boletim desta sexta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS). É o pior registo de novos casos desde 8 de maio.

Nos últimos meses, o país recebeu 952 ventiladores, entre compras e doações, para os quais foram fretados 14 voos, anunciou a ministra da Saúde.

"Nos últimos voos chegaram 560 ventiladores, que vão sendo distribuídos depois de verificados e testados", explicou Marta Temido.

"Os ventiladores encomendados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) maioritamente já estão entregues", adiantou, em conferência de imprensa.

Governo pediu parecer sobre horas extraordinárias para médicos de Saúde Pública

A ministra foi ainda questionada sobre o caso dos médicos de Saúde Pública do norte, que não estão a receber horas extraordinárias.

A ARS Norte entende as horas extra não devem ser pagas, uma vez que esses clínicos já recebem um subsídio de disponibilidade permanente. Um entendimento que difere de região para região.

Marta Temido adiantou que o gabinete do secretário de Estado "solicitou um parecer que ultrapasse divergência de entendimentos ao nível do país", nesta matéria.
Comentários
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  • Maria Oliveira
    26 jun, 2020 22:38
    Há uma grande falta de verdade e de transparência. Só há propaganda e, por isso, não pode ter-se confiança nesta gente.
  • 26 jun, 2020 17:06
    Voces nao devem ter nada que fazer" quem e que acredita que costa puxou orelhas a ministra!
  • Americo
    26 jun, 2020 Leiria 15:43
    Onde está o tão propagado MILAGRE ? As mentiras desta gente, para nosso mal, vão caindo aos poucos.

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