11 nov, 2015 - 16:03
O presidente da Câmara do Porto assumiu esta quarta-feira o pelouro da Cultura e nomeou para seu adjunto Guilherme Blanc, que ocupava o mesmo cargo junto de Paulo Cunha e Silva, o vereador que morreu esta madrugada. Cunha e Silva tinha 53 anos e não resistiu a problemas cardíacos.
Nuno Santos, adjunto do autarca Rui Moreira, adiantou à Lusa que o presidente da câmara deu também instruções para que “se mantivesse toda a programação” cultural da cidade, por entender que seria “essa a vontade” de Paulo Cunha e Silva.
Quanto ao preenchimento do lugar deixado vago por Cunha e Silva, a mesma fonte referiu que será ocupado de acordo com a lei, sendo chamado para integrar o executivo o sétimo membro da lista de independentes apresentada a eleições ou um dos seguintes.
A presidência da Câmara do Porto decretou três dias de luto municipal pela morte do vereador, que foi um dos principais responsáveis pela programação do Porto 2001 e conselheiro cultural da embaixada de Portugal em Roma.
As cerimónias fúnebres realizam-se na quinta-feira, pelas 14h00, na Igreja da Lapa, revelou a autarquia em comunicado.
O corpo de Paulo Cunha e Silva vai estar a partir das 17h00 desta quarta-feira em câmara ardente no Teatro Rivoli, “no palco do auditório Manoel de Oliveira”, e o espaço vai manter-se aberto “durante toda a noite a todos os que queiram prestar homenagem ao vereador”.
A autarquia acrescenta que o cortejo fúnebre sairá na quinta-feira, pelas 14h00, para a Igreja da Lapa, onde será celebrada missa de corpo presente.