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É oficial. Finlândia já faz parte da NATO

04 abr, 2023 - 14:43 • Daniela Espírito Santo com Lusa

Bandeira já foi hasteada em Bruxelas. É o 31.º país a integrar a Aliança Atlântica.

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Veja o momento em que a NATO hasteou a bandeira da Finlândia
Veja o momento em que a NATO hasteou a bandeira da Finlândia

Agora, sim. É oficial. A Finlândia faz, a partir da tarde desta terça-feira, parte da NATO. "Começa uma nova era", garantiu o presidente finlandês em Bruxelas, enquanto o seu país se tornava o 31.º membro da Aliança Atlântica.

A bandeira da Finlândia foi hasteada esta terça-feira ao início da tarde. "Vamos ser um aliado confiável", garantiu Sauli Niinistö.

"Com a entrega destes documentos, declaramos a Finlândia o 31.º Estado-membro da Aliança [Atlântica]", disse Blinken durante a cerimónia no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica, onde foi içada pela primeira vez a bandeira do país nórdico ao lado das bandeiras dos outros Estados-membros.

Os EUA são um dos países signatários do tratado que deu origem à Aliança Atlântica em 1949. Portugal também integra o grupo de 12 membros fundadores da NATO. A adesão oficial de Helsínquia realiza-se no mesmo dia em que a NATO celebra 74 anos de existência.

[notícia atualizada às 16h05 a 4 de abril de 2023]

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  • Cidadao
    04 abr, 2023 Lisboa 15:18
    A Finlândia, e a Suécia (e a seu tempo, a Ucrânia), vão trazer muito potencial à NATO. A Finlândia é um País que foi pensado e que há 40 anos que se prepara para uma guerra com a Rússia, tendo um exército profissional e quase 1 Milhão de reservistas prontos para combater, além de ter uma das melhores concentrações de artilharia da Europa, e a Suécia, "apenas" tem a melhor indústria bélica da Europa com tecnologia de ponta e armamento de 1ª qualidade. Por isso encara-se com um sorriso a ameaça de resposta russa, falando nas capacidades de transporte nuclear da Bielorrússia ou do reforço das guarnições Russas no norte da fronteira com a Finlândia - como se não se soubesse, que essas tropas foram mobilizadas para a Ucrânia onde foram desfeitas em grande parte, e agora tapam os buracos com mobilizados forçados, de meia-idade, ansiosos por tudo menos para serem soldados. E quando a Ucrânia, que neste momento por via das entregas de armamento Ocidental tem um dos exércitos mais poderosos da Europa, se juntar também à NATO, acaba-se de vez o "sonho" de "De Lisboa a Vladivostok" e a Rússia terá de ir chatear outros, lá para a Ásia... Pelo menos se a China lho permitir...

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