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Finlândia torna-se membro da NATO já amanhã

03 abr, 2023 - 12:12 • Olímpia Mairos

Na visão do secretário-geral da NATO, esta decisão irá tornar a Finlândia “mais segura” e a “aliança mais forte” e, por consequência, a “Suécia também mais segura”.

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A Finlândia vai oficialmente tornar-se um membro da aliança militar da NATO já esta terça-feira. O anúncio foi feito pelo Governo finlandês e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, já confirmou em conferência de imprensa.

“A partir de amanhã, a Finlândia será um membro pleno da aliança. Eles passarão a participar em todas as nossas reuniões, atividades e estruturas militares como membros de pleno direito. Teremos uma cerimónia de hasteamento da bandeira fora deste prédio às 15h30 de amanhã, 4 de abril, que também é o aniversário da NATO, disse Jens Stoltenberg.

A cerimónia do hastear da bandeira finlandesa, coincide com o 74.º aniversário da NATO. “É realmente um dia histórico, é um grande dia para a Aliança”, reforçou Jens Stoltenberg.

A entrada da Finlândia na Aliança Atlântica acontece após ratificação da Hungria e da Turquia, os países-membros que ainda não o tinham feito.

Na visão do secretário-geral da NATO, esta decisão irá tornar a Finlândia “mais segura” e a “aliança mais forte” e, por consequência, a “Suécia também mais segura”.

O Governo da Finlândia já divulgou, em comunicado, os detalhes sobre a cerimónia de adesão do país à NATO, indicando que o Presidente Sauli Niinistoö vai viajar para Bruxelas, capital da Bélgica, para assistir à cerimónia de assinatura do documento de adesão.

Antes da cerimónia, o Presidente e o secretário-geral da NATO vão reunir-se e falar à imprensa.

A formalização da adesão do país nórdico vai decorrer antes da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos estados-membros da NATO.

O país nórdico, que partilha fronteira com a Rússia, tornar-se-á o 31º membro da Aliança Atlântica.

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  • Cidadao
    03 abr, 2023 Lisboa 13:18
    A Rússia de Putin sempre a perder, mesmo quando parece que está a ganhar. Antes da Guerra, exigia que a Ucrânia nunca integrasse a NATO e fosse desmilitarizada, assim como exigia que os países ex-pacto de Varsóvia que aderiram à NATO depois de 1997 fossem "expulsos". O resultado é que esses Países não só se mantêm como viram a importância e guarnições militares serem reforçados e a Ucrânia além de poder integrar a NATO a médio prazo, face ao envio de gigantescas quantidades de material militar, hoje é um dos mais poderosos exércitos Europeus, e que virá a integrar a NATO como País independente, e não a ser mais uma província Russa. E agora a Finlândia e antes do final do ano, também a Suécia integram a NATO. Uma traz um exército de 300 000 soldados, com 1 200 000 reservistas e 40 anos de preparação militar a prever uma luta contra a Rússia e outra uma das melhores industrias de produção militar do Mundo. E a Ucrânia continua livre e a fazer frente à Rússia que está a sangrar em dinheiro, homens e material, e a quem se acabaram as negociatas vantajosas, assim como as liberdades de fazer o que queria sem ser incomodada. Realmente, isto de invadir a Ucrânia tornou-se cá um atoleiro para o Putin e para a Rússia, de se lhe tirar o chapéu...

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