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Biden responde a Putin. "Rússia sem vergonha" quer "extinguir a Ucrânia"

21 set, 2022 - 16:12 • Ricardo Vieira

Presidente norte-americano considera que "ninguém para além da Rússia procurou um conflito”. Estados Unidos "não hesitarão em defender princípios das Nações Unidas".

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“A Rússia sem vergonha violou a Carta da ONU” e quer "extinguir a Ucrânia", declarou esta quarta-feira o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Num discurso na 77.ª assembleia geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Joe Biden afirmou que "a Rússia está a organizar referendos fictícios” nos territórios ocupados na Ucrânia.

O Presidente norte-americano responde assim ao chefe de Estado russo, Vladimir Putin, que esta quarta-feira anunciou uma nova escalada da guerra na Ucrânia, com a mobilização de mais 300 mil militares.

Joe Biden considera que “ninguém ameaçou a Rússia" e que "ninguém para além da Rússia procurou um conflito”.

"A Ucrânia tem os direitos de uma nação soberana, vamos manter-nos solidários contra a agressão russa", prometeu.

O Presidente norte-americano defende que a Rússia agravou o problema da insegurança alimentar no mundo, com a invasão da Ucrânia, e considera que "alimentar o mundo é uma prioridade".

A invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro, voltou a colocar o mundo perante a ameaça de uma guerra nuclear. Biden alerta que ninguém vai ganhar uma guerra com armas atómicas.

"Não importa o que mais esteja a acontecer no mundo, os Estados Unidos estão prontos para adotar medidas críticas de controlo de armas", afirmou.

"Não vamos hesitar em defender princípios da ONU"

Noutro plano, Joe Biden manifestou o seu empenho com a defesa das metas de redução de emissões de CO2 e declarou que o mundo deve "fazer marcha atrás neste desastre climático".

O líder norte-americano argumentou também nas Nações Unidas que "nenhum país deve usar a energia como chantagem".

Joe Biden falou também sobre o estado atual das relações entre os Estados Unidos e a China.

"Há alterações nas tendências geopolíticas e nós vamos agir como um líder razoável. Não procuramos conflitos nem uma guerra fria, não pedimos a nenhuma nação que escolha entre os EUA ou qualquer outro parceiro, mas os EUA vão continuar a promover um mundo livre e próspero", declarou.

O Presidente dos Estados Unidos compromete-se em defender os princípios da ONU, de segurança e liberdade para todos. "Nós não vamos hesitar em defender esses princípios perante ameaças ao nosso mundo e vamos liderar com a nossa democracia para a resolução pacífica de conflitos", frisou.

Joe Biden reafirmou a posição norte-americano em relação à política de "Uma China", que "tem evitado problemas há décadas".

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  • Digo
    21 set, 2022 Eu 20:52
    Clarifiquem as linhas vermelhas, em que uma delas é que em caso de uso de armas nucleares mesmo taticas, se a nuvem radioativa resultante, chegar a um País NATO, isso significa a entrada automática da NATO na guerra contra a Rússia.

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