A+ / A-

​Eleições em Angola. Sondagem dá vitória ao MPLA com 53,6%

24 ago, 2022 - 21:10 • Ricardo Vieira

A UNITA, de Adalberto Costa Júnior, fica em segundo lugar, com 42,4%, indica inquérito realizado antes da votação desta quarta-feira.

A+ / A-

O MPLA, do atual Presidente João Lourenço, pode vencer as eleições gerais em Angola com 53,6%, indica uma sondagem avançada esta quarta-feira à noite pela televisão pública.

A UNITA, de Adalberto Costa Júnior, fica em segundo lugar, com 42,4%, um forte crescimento em relação às eleições de 2017.

Na sondagem realizada pelo instituto Sigma Dos para a Televisão Pública de Angola (TPA), a coligação CASA-CE obteve 1,7% nas eleições desta quarta-feira.

A confirmarem-se estas previsões, o MPLA consegue entre 122 a 130 deputados na Assembleia Nacional, mantendo a maioria absoluta. A UNITA elege entre 85 e 93 parlamentares. CASA-CE, Partido Humanista e PRS poderão também eleger deputados.

A sondagem abrange um universo de 6.967 inquiridos, em entrevistas telefónicas e presenciais, entre 30 de junho e 21 de agosto.

Nas eleições de 2017, o MPLA venceu com 61,05% e 150 deputados. A UNITA não foi além dos 26,7% e 51 parlamentares numa Assembleia Nacional com 220 assentos.

A contagem de votos para as eleições gerais de Angola já começou nas assembleias de voto de Luanda, maior praça política eleitoral do país, após o encerramento oficial do sufrágio às 17h00 locais.

Os observadores portugueses que estão a acompanhar as eleições consideram que o processo eleitoral correu sem incidentes e com "total normalidade", correspondendo a "um passo em frente do ponto de vista da democratização" do país.

"Creio que estas eleições correspondem a um passo em frente do ponto de vista da democratização", disse o presidente do Partido Socialista, Carlos César, observador convidado pelo Presidente da República de Angola e pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+