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​Diário de Guerra

Dia 104. "Guerra de trincheiras" no Leste da Ucrânia

07 jun, 2022 - 21:03 • Ricardo Vieira, com agências

Cidade de Severodonetsk palco de violentos combates entre as forças russas e ucranianas.

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Ao 104.º dia de guerra na Ucrânia continua a batalha pelo controlo da cidade de Severodonetsk, no Leste do país. Um analista utiliza a expressão guerra de trincheiras para fazer um ponto de situação do conflito que já matou mais de 4.200 civis.

  • Violentos combates continuam na cidade de Severodonetsk, no Leste da Ucrânia, que as forças russas tentam conquistar há semanas.
  • O governo russo afirma que o exército de Moscovo já controla 97% da região de Luhansk, tomou as zonas residenciais de Severodonetsk e está agora focado em controlar as partes industriais.
  • Por seu lado, o governador ucraniano de Luhansk, Serhiy Haidai, diz que os soldados de Kiev estão a ter dificuldade conter o avanço russo no centro de Severodonetsk, mas as forças de Moscovo não controlam a cidade que neste momento está na linha da frente do conflito.
  • Um grupo de 800 pessoas procurou refúgio numa fábrica de químicos na cidade ucraniana de Severodonetsk, avança um responsável da empresa Dmytro Firtash, citada pela AFP.
  • Cerca de 600 pessoas estão “detidas em câmaras de tortura” na cidade de Kherson, controlada pelas forças russas. A maior parte dos detidos são ativistas que organizaram protestos e jornalistas. A acusação é de Tamila Tacheva, representante da presidência da Ucrânia para a Crimeia.
  • Os combates na Ucrânia assumiram um ritmo que lembra a guerra de trincheiras durante a I Guerra Mundial, disse à BBC o analista militar Justin Crump.
  • Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas num bombardeamento russo contra Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.
  • A Ucrânia precisa de uma vitória sobre a Rússia "no campo de batalha", antes de qualquer negociação de paz, afirma o Presidente Volodymyr Zelenskiy.
  • Os corpos de alguns combatentes ucranianos mortos na siderúrgica Azovstal foram entregues a Kiev, dizem famílias da unidade Azov da Ucrânia.
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