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Afeganistão

Estado Islâmico reivindica ataques em Cabul

26 ago, 2021 - 20:30 • Redação

Atentados junto ao aeroporto da capital afegã provocaram dezenas de mortos.

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Crianças entre as vítimas mortais do ataque em Cabul, segundo forças talibãs
Crianças entre as vítimas mortais do ataque em Cabul, segundo forças talibãs

Os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico reivindicam os ataques desta quinta-feira junto ao aeroporto de Cabul, no Afeganistão, avança a agência Reuters.

O Estado Islâmico anunciou a autoria dos atentados bombistas através da conta do grupo extremista no serviço de mensagens Telegram.

Segundo fontes citadas pelas agência internacionais, morreram pelo menos dez soldados norte-americanos e 60 cidadãos afegãos, adiantou o Ministério da Saúde do Afeganistão. Mas ainda há muita incerteza em relação ao número de vítimas.

Fonte do Ministério da Defesa garantiu à Renascença que os militares portugueses em Cabul estão bem.

O general Kenneth McKenzie, do Comando Central dos EUA, afirmou, numa conferência de imprensa ao início da noite, que as suspeitas recaem sobre o Estado Islâmico.

Os dois bombistas suicidas "pertenceriam ao ISIS", disse o chefe militar norte-americano.

"Após o ataque contra o portão Abbey do aeroporto de Cabul, homens armados do ISIS abriram fogo contra civis e elementos das forças militares", declarou o general Kenneth McKenzie.

O Pentágono vai continuar as operações de evacuação, apesar dos ataques desta quinta-feira, adiantou o general Kenneth McKenzie.

De acordo com o líder militar, a prioridade agora é garantir a segurança e impedir que um bombista consiga entrar nas imediações do aeroporto de Cabul.

Portugal tem resposta para receber mais de 300 afegãos, mas da lista prioritária constam 116 pessoas - são colaboradores que trabalharam diretamente para as forças nacionais destacadas (FND), no Afeganistão, e as respetivas famílias. A informação foi avançada à Renascença esta quinta-feira pelo Ministério da Presidência que está a coordenar o processo.

A nota lembra que o país “mostrou-se imediatamente disponível para receber 50 pessoas. Hoje, podemos já afirmar a nossa capacidade e disponibilidade para ultrapassar esse número, sendo que estão a ser desenvolvidos todos os esforços para retirar as pessoas que constam da lista prioritária”.

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