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EUA. Biden confirma readesão à OMS se chegar à Casa Branca

08 jul, 2020 - 01:16

Adversário de Trump promete reverter a decisão oficializada esta terça-feira de abandonar a organização das Nações Unidas dedicada à saúde.

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O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, garante que anulará "no primeiro dia" da sua presidência a decisão tomada pelo republicano Donald Trump de retirar Washington da Organização Mundial de Saúde (OMS), caso vença as eleições.

"Os americanos estão mais seguros quando a América está empenhada em reforçar a saúde global. No primeiro dia da minha presidência, irei aderir à OMS e reafirmar a nossa liderança global", disse o nomeado do Partido Democrata na corrida à Casa Branca.

A retirada dos Estados Unidos da OMS só entrará em vigor em 6 de julho de 2021, um ano após a notificação oficial feita esta terça-feira, permitindo a Joe Biden anular a decisão se chegar à Casa Branca em janeiro de 2021.

Washington e Nações Unidas confirmaram a notificação oficial sobre a saída dos Estados Unidos da América da OMS, acusada pelos norte-americanos de tardar a reagir à pandemia do novo coronavírus.

O Departamento de Estado norte-americano e a própria ONU confirmaram que a notificação foi entregue na segunda-feira ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na qualidade de mandatário da OMS.

A saída só será efetiva em 6 de julho de 2021, embora possa ser revertida, tudo dependendo das eleições presidenciais norte-americanas de 3 de novembro, caso o republicano Donald Trump, recandidato à presidência, seja derrotado pelo candidato democrata Joe Biden.

Segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, o secretário-geral das Nações Unidas, na qualidade de depositário da OMS e de acordo com os estatutos da organização aprovados em 1946, "vai agora encetar o processo de verificação para apurar se estão reunidas todas as condições para a saída" dos Estados Unidos da OMS.

Donald Trump tem deixado críticas à organização pela forma como tem gerido a pandemia da Covid-19, lembrando que a China paga muito menos dinheiro que os Estados Unidos.

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