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Reino Unido

Polícia identificou suspeitos do ataque com Novichok? Governo desmente "especulação"

19 jul, 2018 - 08:16

O ex-agente russo Sergei Skripal e a sua filha foram os primeiros alvos de ataques com o gás nervoso produzido pela ex-URSS, o mesmo que, mais tarde, causou a morte de uma mulher, num caso com muitos contornos ainda por explicar.

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As autoridades britânicas acreditam ter identificado os suspeitos do ataque com o agente nervoso Novichok ao ex-espião russo Sergei Skripal e à filha, avançou a Press Association esta quinta-feira. A informação ainda não foi confirmada oficialmente.

Reagindo à notícia da Press Association, o ministro britânico da Segurança garantiu que se trata de "pura especulação", na aparência desmentindo as informações avançadas esta manhã.

"Penso que esta história pertence à pasta de 'más informações e pura especulação'", sublinhou Ben Wallace no Twitter.

Segundo aquela agência noticiosa, a polícia britânica suspeita que "vários russos" estiveram envolvidos na tentativa de assassinato dos Skripals e procura ainda um outro indivíduo. Os investigadores identificaram os suspeitos através de imagens das câmaras de videovigilância no local do crime, cruzando-as com o registo de pessoas que entraram no país por essa altura.

No final de abril, o diário britânico "Telegraph" também tinha avançado que a polícia britânica e os serviços secretos do Reino Unido teriam identificado alguns suspeitos do envenenamento.

Sergei e Yulia Skripal foram envenenados em março, em Salisbury, uma cidade no sul de Inglaterra. Pai e filha foram encontrados inconscientes num banco de um centro comercial e foram internados em estado grave. Ambos acabaram por ter alta e sair do hospital.

Nas últimas semanas, a unidade britânica de combate ao terrorismo abriu um outro inquérito ao homicídio de uma mulher que morreu a 8 de julho, pouco mais de uma semana depois de ter sido exposta ao Novichok, numa cidade perto de Salisbury.

[Artigo atualizado às 14h para incluir a reação do Governo britânico]

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