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Empresários não estão surpreendidos com medidas "inúteis" do Governo para a Economia

17 nov, 2022 - 19:00 • Pedro Mesquita com Redação

À Renascença, Jorge Pisco realça que "sempre alertamos que as medidas não estavam adequadas às necessidades das empresas e que agora se vem a comprovar com a auditoria".

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O presidente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas diz que não está surpreendido que o Tribunal de Contas tenha considerado que 15 das 24 medidas extraordinárias do Ministério da Economia, durante a pandemia, tenham sido "inúteis".

O Tribunal de Contas chumbou o anterior Ministério da Economia e da Transição Digital (METD) no exame à eficácia das medidas tomadas em reação ao impacto adverso da pandemia da Covid-19.

À Renascença, Jorge Pisco realça que "sempre alertamos que as medidas não estavam adequadas às necessidades das empresas e que agora se vem a comprovar com a auditoria".

"As medidas urgentes e imediatas ficaram foram de questão. Por exemplo, em março de 2020, dissemos que era necessário um Fundo de Tesouraria para as micro e pequenas empresas e nunca viu a luz do dia", aponta.

Siza Vieira já não é hoje ministro da Economia, mas o presidente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas considera que a estratégia do Governo continua a falhar na resposta a esta nova crise, que resulta da guerra e da inflação.

"O Governo continu a fazer vista grossa. Não tem medidas que vão de encontro às necessidades. São apenas medidas de propaganda", avalia o Orçamento do Estado 2023.

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