Bento XVI foi sepultado, por seu desejo expresso, na Cripta da Basílica de São Pedro, no túmulo que recebeu São João Paulo II, antes de o Papa polaco ser transferido para uma capela perto da ‘Pietà’ de Michelangelo, após a sua canonização.

Junto ao corpo de Bento XVI foi colocado um saco com as moedas e medalhas cunhadas durante o pontificado, os pálios (insígnia litúrgica que é símbolo de autoridade nas arquidioceses metropolitas, como a de Munique e de Roma, servidas por Joseph Ratzinger) e o tubo com o ‘rogito’.

O caixão em cedro foi selado com os selos da Prefeitura da Casa Pontifícia, do Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice e do Capítulo de São Pedro, antes de ser colocado numa urna em zinco e num terceiro caixão, em madeira.

"Que o seu rosto, para o qual se apagou a luz deste mundo, seja para sempre iluminado pela verdadeira luz, que tem em Ti a fonte inesgotável", refere a publicação do Vatican News, divulgando algumas fotografias que revelam a "deposição do corpo do Romano Pontífice no caixão".

Nas imagens, pode ver-se ser colocado um pano branco sobre a face de Bento XVI e vê-se o caixão de chumbo que protege a urna do Papa emérito.