O Santuário de Fátima não espera uma afluência significativa nesta sexta-feira e no sábado, mas o reitor, o padre Carlos Cabecinhas, afirma-se preparado "para isolar e fechar o recinto", caso exista a perceção de que se atingiu o limite de capacidade no respeito pelo cumprimento do distanciamento social.

O sacerdote disse à Renascença, nesta sexta-feira, que não está definido "um máximo de lotação", mas assegurou que "a afluência de peregrinos" vai sendo verificada. Ainda assim, o reitor do Santuário considera pouco expectável "uma grande enchente".

O padre Carlos Cabecinhas admite "um grupo grande de peregrinos, mas sem comparação com as habituais peregrinações de maio ou mesmo o mês de agosto" e realça o sentido de responsabilidade dos peregrinos.

O reitor do santuário garante ainda que os peregrinos de Fátima "usam máscara em todos os momentos e cumprem o distanciamento social". E revela que "todos os percursos de acesso e de circulação no Santuário estão devidamente identificados".

O sacerdote não esconde que o retomar envolveu algum receio dos peregrinos, mas refere que “progressivamente começaram a vir e, nesta altura, já há uma boa afluência a Fátima".

O Santuário de Fátima acolhe, nesta sexta-feira e no sábado, a peregrinação internacional aniversária de junho, presidida pelo bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, a primeira com a presença de peregrinos desde o início da pandemia de Covid-19.