Na saudação final da sua primeira peregrinação enquanto bispo da diocese de Leiria-Fátima, D. José Ornelas assinalou comunhão sinodal com Papa Francisco.
Na homilia da clebração de encerramento da peregrinação de maio, o número dois da secretaria de Estado do Vaticano aludiu ao silêncio que se escuta em Fátima para sublinhar a importância de escutar. “Pensemos como seria importante escutar as razões do outro", disse. Num santuário repleto de fiéis, rezou-se pelo fim da guerra e foi benzida uma imagem da Virgem para oferecer à diocese de Lviv, na Ucrânia.
A pé, de carro ou de autocarro, de todos os pontos do país e de outros países, milhares de pessoas estão de regresso ao Santuário de Fátima para a peregrinação de 12 de 13 de maio, este ano sem as restrições ditadas pela pandemia de Covid-19. A celebração de fé será presidida pelo arcebispo D. Edgar Peña Parra, diplomata da Santa Sé.
Para João Paulo II, há um antes e um depois do 13 de maio de 1981, ao ponto dele próprio afirmar que o seu pontificado durou apenas três anos (desde a sua eleição, em 1978, até ao atentado, em 1981) e que tudo o resto foi “graças a uma especial protecção materna de Nossa Senhora”.
Com partida do Santuário da Mãe de Portugal, rumo ao Santuário da Mãe de Deus, o grupo de 50 pessoas, proveniente de Vila Viçosa, acompanhado por um sacerdote e um diácono, chegará ao destino no dia 11 de maio, a tempo da peregrinação aniversaria, que volta a juntar milhares de peregrinos portugueses e estrangeiros.