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Os profissionais de saúde e outros que estão na linha da frente durante a pandemia de coronavírus são símbolo de Cristo Ressuscitado, diz o bispo D. Américo Aguiar.

O bispo auxiliar de Lisboa, e presidente do conselho de gerência do Grupo Renascença, fez os maiores elogios a todos os que se sacrificam nesta altura pelo bem comum, pedindo aos restantes que cumpram as recomendações das autoridades e fiquem em casa.

“Eu lembro aos nossos leitores e ouvintes que nestes dias de Domingo de Ramos e Domingo de Páscoa, em que a tradição e os nossos valores cristãos nos levariam a circular, a única ordem é de ficar em casa e obedecer às recomendações”, disse o bispo, em declarações à Renascença, depois de comentar uma oferta de material médico feito pelo grupo ao Serviço Nacional de Saúde.

“Depois de tudo isto passar, teremos tempo para nos abraçarmos, dar beijinhos, reencontrar e fazermos verdadeiramente festa, porque só dessa maneira podemos verdadeiramente viver o Domingo de Páscoa com a consciência tranquila de cada um fazer o que tem ao seu alcance para nos salvarmos todos.”

Mas tal só será possível graças a “esses homens e mulheres, que significam hospital, que significam vida, que significam salvação e que significam também Cristo ressuscitado, com toda a certeza.”

Para D. Américo Aguiar “não há dinheiro que pague este exemplo, este testemunho, esta dádiva da própria vida, esta dádiva de anos de vida que estes homens e mulheres estão a dar a tantos e tantos desta maneira tão heroica.”

“Não temos palavras para lhes agradecer, e certamente depois de vencermos esta pandemia, que é um momento de refletirmos sobre o reconhecimento a tantos e a tantas, que nos momentos de verdade, do país, da nação e da história, se revelam mais uma vez e acima de tudo para aqueles que tivessem dúvidas, como referência da sociedade”, conclui.