O Papa enviou esta terça-feira dois telegramas, um para a Grécia e outro para o Laos. Aos dirigentes eclesiásticos e civis de ambos os países, Francisco prestou a sua solidariedade e oração perante as tragédias que se vivem em cada um dos países.

Na Grécia, violentos fogos já causaram a morte a pelo menos 60 pessoas e consumiram cerca de mil casas. No Laos, uma barragem colapsou, deixando centenas de pessoas desaparecidas e milhares desalojadas.

No telegrama dirigido à Grécia, o Papa envia uma palavra de “encorajamento às autoridades civis e ao pessoal de emergência numa altura em que ainda prosseguem os esforços de salvamento”.

Também na mensagem deixada ao Laos, o Papa renova a sua solidariedade para com o pessoal que participa nas operações de socorro.

Já esta terça-feira, o arcebispo católico de Atenas referiu que a região vive um momento de “inferno”. “É um verdadeiro inferno, uma carnificina”, disse D. Sevastianos Rossolatos.

O arcebispo de Atenas mostra-se preocupado com a “intensidade e a vastidão” que os incêndios continuam a ter, rezando pelos mortos, pelos que “perderam tudo” e pelos que estão envolvidos nas operações de combate.

Bartolomeu I, patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), assinou uma mensagem de condolências, mostrando-se “chocado” com estes “acontecimentos dramáticos”.

“Esperamos que Deus ajude a travar este enorme desastre humano e ecológico, que tem consequências incalculáveis, e fortaleça os familiares das vítimas, os feridos e todos os afetados”, acrescentou.

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