A Comunidade Islâmica de Lisboa (CIL) condenou o ataque ocorrido na manhã desta terça-feira no Centro Ismaili de Lisboa, que provocou a morte de duas mulheres.

Em comunicado, publicado na sua página na Internet, a CIL "repudia veementemente" o ataque, "apresentando as mais sentidas condolências às famílias das vítimas".

"Manifestamos a nossa total solidariedade para com toda a comunidade [ismaelita] e, neste mês sagrado do Ramadão, pedimos a Deus para que ajude a ultrapassar estes momentos de dor e sofrimento", acrescenta a nota, indicando que as preces da CIL "estão para com todos os que estão em sofrimento".

Duas mulheres foram as vítimas mortais do ataque no Centro Ismaili, em Lisboa, levado a cabo por um homem que foi detido e que está hospitalizado após sido baleado pela polícia.

O ataque, cuja motivação é ainda desconhecida, fez mais um ferido, e foi condenado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, António Costa.

A Comunidade Muçulmana Ismaili em Portugal é constituída por cerca de 8.000 pessoas, que seguem os preceitos de um dos ramos xiitas do Islão. O Islão é uma das principais religiões monoteístas, cujos fiéis constituem um quarto da população mundial.